Segundo uma equipa de cientistas da Harvard Medical School ,
nos Estados Unidos, o segredo para a uma maior longevidade pode-se encontrar no
estudo mais aprofundado do eixo hormona do crescimento/ IGF1, sugerindo que
mudanças chave nos genes associados a esse eixo podem conter o segredo para uma
esperança de vida mais longa. Estas conclusões foram despoletadas por o estudo
feito com uma espécie de morcegos (Myotis brandti) que permitiu encontrar um
dos membros dessa espécie ainda vivo 41 anos depois do início desse estudo,
quando o tempo médio de vida de um morcego é cerca de 20 anos.
Claro que existem outros factores que podem contribuir para aumento
da esperança média de vida nesta espécie, nomeadamente a alimentação, o facto
de hibernarem ou o seu pequeno tamanho (podem pesar entre 4 a 8 g). No entanto
estudos feitos na University of Texas Health Science, no Texas, já permitiram observar um aumento de 50 % da
esperança média de vida de ratos de laboratório, em virtude de alterações no
referido eixo da hormona do crescimento, apontado deste modo para a importância
de um estudo, a nível molecular, desse mesmo eixo.
Neste caso parece que as estórias sobre vampiros, que todos nós
sabemos se transformam em morcegos, vêm confirmar as suspeitas de que afinal
sempre são eles que possuem o segredo, senão da vida eterna, pelo menos de uma
vida bem mais longa. E não vai ser
necessário andarem para aí às dentadinhas aos pescoços das pessoas, Bela Lugosi
style, a não ser por outras razões mais eróticas.