Eu sei o vídeo é muito mau, há quem julgue que a música também mas eu discordo totalmente e aqui fica a prova de que talvez, eu, tenha razão. É uma excelente cover pelos Manic Street Preachers.
Aos regulares deste blog peço desculpa pela ausência, mas ficam desde já a saber que não é forçada e que ao menos de vez em quando dou-vos música.
quinta-feira, 27 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Not A Grey Way Of Thinking
Depois de um livro fundamental Straw Dogs- Thoughts on humans and other animals, que agitou águas quando da sua publicação e cuja tradução ainda não se pode encontrar em português, John Gray decidiu dissertar sobre um tema igualmente pertinente no livro Black Mass: Apocalyptic Religion and the Death of Utopia . Entretanto publica um artigo no Guardian que vale a pena ler e no qual fala sobre os perigos do fundamentalismo secular.
terça-feira, 11 de março de 2008
More Deadly Sins
Depois dos 7 (Orgulho, Inveja, Luxúria, Ira, Avareza, Gula e a Soberba) já por todos conhecidos, e por alguns vividos, pecados mortais aqui vão os outros anunciados esta semana pela Sua (Dele) Santidade o (ou será O?) Papa:
· Poluição do meio ambiente;
· Manipulação genética
· Acumulação excessiva de riqueza;
· Indução da pobreza;
· Tráfico e consumo de droga
· Experiências científicas moralmente dúbias
· Violação dos direitos fundamentais da natureza humana.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Laurence Olivier Awards 2008
Foram atribuídos os "Óscares" do teatro inglês, para quem quiser saber quem foram os vencedores desta edição é só consultar aqui.
Claro que este anúncio vai brilhar durante pouco tempo porque não tarda muito temos aí os Globos de Ouro da SIC.
Eu ainda gostava de saber quem, num mundo cada vez mais anglófilo, foi escolher um nome destes para uma estação de televisão. E já agora porque não SIC Awards, os prémios estariam muito mais próximos da realidade que os viu e faz nascer.
sábado, 8 de março de 2008
Math After The Oscar’s
Três filmes a três tempos, na marcação do meu tempo o primeiro foi o There Will Be Blood que se sustem na magnífica interpretação de Daniel Day Lewis e que por isso é quase exibicionismo puro.
O segundo filme foi No Country For Old Men o oscarizado filme dos irmãos Cohen muito fiel à atmosfera do livro mas, na minha opinião, padece de dois erros graves. Um prende-se o facto do livro não se adaptar muito bem ao humor dos Cohen, com o elemento agravante de o humor destes destruir o terror, em ruído de fundo, sempre presente no livro; mesmo nos momentos que poderiam ser cómicos o livro nunca nos deixa sequer esboçar o esgar de um sorriso. O outro erro grave tem origem neste primeiro ponto e para alimentá-lo os irmãos Cohen recorreram ao transvestismo da personagem mais perturbante do livro, Anton Chigurh, através de um penteado que não acrescenta nada à personagem a não ser um elemento ridículo destrutivo. No livro Chigurh não passa de uma sombra, com peso de chumbo é certo, e para fazer justiça a essa sensação talvez ele não devesse ter sido no filme mais do isso mesmo, uma sombra da qual quando muito se poderiam ver as mãos. Agora um à parte, na sessão em que estive presente foi-me dado assistir a um fenômeno que só pode ter paralelo nas tosses que se ouvem nos concertos da Gulbenkian. O visionamento do filme foi quase todo pontuado por gargalhadas despropositadas, que vinham sempre a despropósito de nada, mas que todos nós desconfiamos servirem para demonstrar que os seus emissores eram muito “cool” e que estavam ali porque são, com toda a certeza, seres inteligentemente superiores. Se eles ao menos pudessem ouvir o eco dessas gargalhadas talvez lhes fosse dado a perceber que de “cool” só devem ter mesmo as pontas dos dedos e o cérebro, mas concerteza por falta de circulação sanguínea.
O terceiro filme foi o In The Valley of Elah que seria um bom filme se tentasse ser um pouco mais claro na mensagem que quer fazer passar e que se prende com o possível murro no estômago da América conservadora, através do uso de uma Metáfora que nunca é justificada de um modo claro e que no entanto deve ser a espinha dorsal do filme, porque é a que dá origem ao seu titulo. A Metáfora, bíblica, é a da batalha de David contra Golias no Vale do Elah, mas eu devo confessar que nunca chego a perceber quem é quem na versão moderna dessa história e já fiz todas a conjugações possíveis. Uma amiga sugeriu-me que “Golias é a guerra. David é o soldado americano, e que só consegue ir para ele (a guerra) (e portanto vencer Golias) qdo acredita que vai conseguir ganhar”. mas eu não me consigo convencer disso porque na história bíblica David mata o Golias, saindo vitorioso, e nesta batalha iniciada por G. W. Bush não deve ter ainda havido soldado que saísse vencedor, aliás como é demonstrado pelo filme, por muito convencido que fosse de que iria ganhar.
O segundo filme foi No Country For Old Men o oscarizado filme dos irmãos Cohen muito fiel à atmosfera do livro mas, na minha opinião, padece de dois erros graves. Um prende-se o facto do livro não se adaptar muito bem ao humor dos Cohen, com o elemento agravante de o humor destes destruir o terror, em ruído de fundo, sempre presente no livro; mesmo nos momentos que poderiam ser cómicos o livro nunca nos deixa sequer esboçar o esgar de um sorriso. O outro erro grave tem origem neste primeiro ponto e para alimentá-lo os irmãos Cohen recorreram ao transvestismo da personagem mais perturbante do livro, Anton Chigurh, através de um penteado que não acrescenta nada à personagem a não ser um elemento ridículo destrutivo. No livro Chigurh não passa de uma sombra, com peso de chumbo é certo, e para fazer justiça a essa sensação talvez ele não devesse ter sido no filme mais do isso mesmo, uma sombra da qual quando muito se poderiam ver as mãos. Agora um à parte, na sessão em que estive presente foi-me dado assistir a um fenômeno que só pode ter paralelo nas tosses que se ouvem nos concertos da Gulbenkian. O visionamento do filme foi quase todo pontuado por gargalhadas despropositadas, que vinham sempre a despropósito de nada, mas que todos nós desconfiamos servirem para demonstrar que os seus emissores eram muito “cool” e que estavam ali porque são, com toda a certeza, seres inteligentemente superiores. Se eles ao menos pudessem ouvir o eco dessas gargalhadas talvez lhes fosse dado a perceber que de “cool” só devem ter mesmo as pontas dos dedos e o cérebro, mas concerteza por falta de circulação sanguínea.
O terceiro filme foi o In The Valley of Elah que seria um bom filme se tentasse ser um pouco mais claro na mensagem que quer fazer passar e que se prende com o possível murro no estômago da América conservadora, através do uso de uma Metáfora que nunca é justificada de um modo claro e que no entanto deve ser a espinha dorsal do filme, porque é a que dá origem ao seu titulo. A Metáfora, bíblica, é a da batalha de David contra Golias no Vale do Elah, mas eu devo confessar que nunca chego a perceber quem é quem na versão moderna dessa história e já fiz todas a conjugações possíveis. Uma amiga sugeriu-me que “Golias é a guerra. David é o soldado americano, e que só consegue ir para ele (a guerra) (e portanto vencer Golias) qdo acredita que vai conseguir ganhar”. mas eu não me consigo convencer disso porque na história bíblica David mata o Golias, saindo vitorioso, e nesta batalha iniciada por G. W. Bush não deve ter ainda havido soldado que saísse vencedor, aliás como é demonstrado pelo filme, por muito convencido que fosse de que iria ganhar.
A Spoon Full Of Talent
Os Spoon estiveram por cá, fazendo uma segunda visita ao nosso País, e embora a Aula Magna não tivesse esgotado para os receber eles não quiseram deixar de ser generosos para com os que lá foram e fizeram soar as suas excelentes musicas de tal modo que não ficou uma única cadeira vazia naquele auditório. Aliás Lisboa deve ter ficado bem preenchida durante aquela noite porque o concerto foi tão electrizante que terá sido impossível a cada um dos indivíduos, que lá estiveram, não levarem consigo a emoção e intensidade do momento espalhando-as pelos quatro cantos desta cidade. Que concerto magnífico, só lamento uma coisa, aqueles que não puderam lá estar.
The Heart Is A Dark Hunter
"Vain, querulous and a genius" quem diria que estamos a falar da escritora norte-americana Carson McCullers mas é assim que ela é introduzida por Ali Smith. Para ler aqui.
sexta-feira, 7 de março de 2008
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